sexta-feira, 15 de junho de 2012

Nasa lança telescópio que permite ver detalhes do universo.


A Nasa lançou na tarde de quarta-feira o telescópio NuSTAR (Nuclear Spectorscopic Telescope Array - ou Matriz de Telescópios Eletroscópicos Nucleares) de raios-X, capaz de examinar o universo e os buracos negros com uma resolução nunca antes vista, o que permitirá conhecer melhor a evolução do cosmo. 

O NuSTAR foi colocado em órbita por um foguete Pegasus, lançado em pleno voo por um avião Lockeed L-1011, uma grande aeronave com três turbinas batizado de Stargazer, da Base de Testes Reagan, no atol Kwajalein, nas Ilhas Marshall, Pacífico. 

Depois do lançamento, o Stargazer lançou o foguete às 15H30 GMT (12h30 de Brasília). O Pegasus levou o NuStar à órbita terrestre baixa, informou a Nasa. 

O NuSTAR será o primeiro telescópio espacial capaz de criar imagens cósmicas a partir de raios-X de alta energia, do mesmo tipo que os utilizados para gerar imagens do esqueleto humano ou para escanear bagagens nos aeroportos, afirmaram os astrofísicos. 

O telescópio vai gerar imagens com uma resolução dez vezes maior do que a obtida com os telescópios atuais e será mais de cem vezes mais sensível do que seus antecessores que funcionam na mesma parte do espectro eletromagnético. Ele poderá, assim, captar a alta energia dos raios-X através da poeira e do gás que obstruem a observação das galáxias, os buracos negros e as estrelas de nêutrons situadas no coração da Via Láctea. 

O objetivo da missão é trabalhar em concordância com outros telescópios no espaço, como o observatório de raios-X da Nasa Chandra, que estuda os raios-X de baixa energia, ou o XMM-Newton, da Agência Espacial Europeia, informou a Nasa. 

Em sua primeira fase de dois anos, a missão NuSTAR mapeará certas regiões do céu para recensear as estrelas mais profundas e distantes, bem como buracos negros de diferentes tamanhos. Para isso, examinará as regiões que rodeiam o centro da Via Láctea. 

O novo telescópio também fará observações do universo profundo, além da Via Láctea, permitindo compreender melhor as emissões de partículas das galáxias mais extremas, como a Centaurus A, onde ficam os buracos negros supermaciços

.Fonte: Portal Terra

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